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Nossa História

A força das mulheres extrativistas é o que move o trabalho da Associação das Catadoras de Mangaba e Indiaroba (Ascamai), a primeira associação de Catadoras de Mangaba registrada em Sergipe, criada em 23 de maio de 2009, com o objetivo de organizar as mulheres extrativistas tradicionais da mangaba no município de Indiaroba para, através da organização coletiva, produzir e conservar essa cultura com práticas sustentáveis em respeito ao meio ambiente, promovendo o desenvolvimento socioeconômico e gerando renda. Através do Programa Socioambiental, a Ascamai foi apoiada pela Petrobras com contratos de patrocínios para a realização do projeto “Catadoras de Mangaba, gerando renda e tecendo vida em Sergipe - Fase I e II”, entre os anos de 2010 e 2015, com área de atuação em oito municípios e 26 comunidades do estado de Sergipe. Durante a execução desse projeto, 764 mulheres extrativistas foram cadastradas e passaram a compor esse importante lugar da auto-organização das Catadoras de Mangaba. A realização das ações do projeto garantiu a implantação de quatro Unidades de Processamento de Frutos, da restinga e dos quintais, nos municípios de Indiaroba, Estância, Barra dos Coqueiros e Japaratuba. Além de uma grande visibilidade nacional e internacional para as Catadoras de Mangaba e um lindo trabalho de resgate cultural das histórias dessas mulheres, consolidado na gravação dos CD’s “Canto das Mangabeiras” e “Quero ver rodar, com as griôs na restinga sergipana”, e dos documentários “Mãos que marcam”, “Mulheres Mangabeiras” - lançado durante o Festival Iberoamericano de Cinema Casa Curta-SE, posteriormente apresentado no Festival de Cinema Montpellier na França e no Fórum Mundial Social, na Turquia -, e “Catadoras de Mangaba em movimento”. Atualmente, a Ascamai firmou novo contrato de patrocínio com a Petrobras para desenvolver o projeto “Rede Solidária de Mulheres de Sergipe”. O projeto Rede tem previsão de duração de 27 meses, envolvendo inicialmente 400 mulheres das áreas extrativistas da mangaba e do município de Carmópolis, com objetivo de promover o desenvolvimento de competências socioprofissionais, numa perspectiva de educação para o trabalho, enfatizando a valorização dos usos tradicionais e saberes da sociobiodiversidade em áreas urbanas e da restinga sergipana.